"A
decisão foi muito fora do histórico e da biografia da OAB. A Ordem sempre é
conhecida como defensora da legalidade, da democracia, da Constituição e, neste
caso, ela está no mesmo barco dos segmentos da população que não estão ligando
para isso e estão achando que, para derrubar a presidenta, vale ferir a lei, a
Constituição e a democracia", disse Marcello Lavenère
Machado, ex-presidente do Conselho Federal da OAB e membro honorário
vitalício da Ordem
30 DE MARÇO DE 2016 ÀS 19:46
247 - Em
entrevista concedida ao jornalista Ricardo Borges, o ex-presidente do Conselho
Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Marcello Lavenère Machado
desconstrói os argumentos que sustentam o novo pedido de impeachment da
presidente Dilma Rousseff protocolado pelo presidente da instituição, Claudio Lamachia,
na segunda-feira na Câmara dos Deputados.
Lavenère foi o autor do pedido
que resultou no impeachment do ex-presidente Fernando Collor, em 1992, e um dos
apenas dois votos dentro da OAB, junto com o estado do Pará, a se posicionar de
forma contrária ao afastamento de Dilma. Mas com 26 votos a favor, a Ordem se
manifestou oficialmente a favor do impedimento. Segundo ele, a Ordem não
poderia entrar com este pedido, até porque não foi isso que ficou acertado na
reunião que definiu o apoio ao afastamento.
"A decisão foi muito fora
do histórico e da biografia da OAB. A Ordem sempre é conhecida como defensora
da legalidade, da democracia, da Constituição e, neste caso, ela está no mesmo
barco dos segmentos da população que não estão ligando para isso e estão
achando que, para derrubar a presidenta, vale ferir a lei, a Constituição e a
democracia", disse o advogado, que é membro honorário vitalício da
OAB.
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