EQUIPE
DE DILMA DISCUTIU PROPOSTA DE CONVOCAR NOVAS ELEIÇÕES GERAIS
Até ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou
de refletir sobre o assunto.
Dilma e a possibilidade de novas
eleições
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A equipe da presidente da república Dilma
Rousseff cogitou até convocar novas eleições gerais há um mês.
A ideia começou a ganhar as discussões de Ministros e até do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva no mesmo momento em que o impeachmentcomeçava a
ganhar força. A informação foi confirmada nesta quarta-feira, 30, pelo jornal
Folha de São Paulo. A proposta não chegou a ser enviada para Dilma em si e
segundo interlocutores, fazer o pedido agora seria total demonstração de
fraqueza, provando que o governo da presidente deu tão errado que nem mesmo ela
acredita em sua continuidade. Além disso, as eleições não seriam apenas para
presidente, mas também para o Senado e deputados federais, o que provavelmente
barraria a continuidade dessa missão, que seria feita através das chamadas
PECs, que são emendas constitucionais.
O ex-presidente Lula chegou até a dizer que pensaria no assunto com os
Ministros de Dilma, que desistiram de conversar sobre o tema com a presidente.
O assunto voltou a ganhar força nesta terça-feira, 29, quando o PMDB decidiu
deixar oficialmente o governo. Apenas a aprovação de novas eleições obrigaria
de forma fácil que todos os envolvidos nas últimas polêmicas políticas
deixassem o governo. Em uma cartada só, teríamos fora Eduardo Cunha, Renan
Calheiros, Dilma e Temer. Se a PEC obedecesse a constituição, a presidente e
seu vice não poderiam mais se candidatar. Ou seja, a medida impediria que Temer
se tornasse o líder político nacional.
Se Dilma renuncia, o processo de impeachment contra ela pode ou não
continuar. Ela saindo, as coisas ficam mais fáceis para Michel, que teve nesta
terça, gritos de sua base de parlamentares para que ele seja presidente do
Brasil. Até então, o PMDB estava em sete Ministérios e 700 outros cargos. Um
dos sete Ministros já pediu demissão. Outros três devem fazer o mesmo nos
próximos dias. Por isso, a ideia de Dilma é dar os cargos deixados para
partidos até então vistos como do segundo escalão, como a base evangélica do
Congresso.
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