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domingo, 15 de novembro de 2015

Fechamento de escolas por Alckmin vai prejudicar ganho dos professores


Fechamento de escolas por Alckmin vai prejudicar ganho dos professores

Projeto tucano vai enxugar vagas, e em escolas de ciclo único professores não poderão mais conciliar aulas no ensino fundamental e médio, o que afeta a composição salarial
Fechamento de escolas por Alckmin vai prejudicar ganho dos professores
Foto: Kevin David/SigmaPress/FolhaPress
Por: Agência PT, em 1 de novembro de 2015 às 13:33:50
A proposta do governo de Geraldo Alckmin (PSDB-SP) de fechar 94 escolas em várias regiões do estado de São Paulo e extinguir o ensino noturno e cursos de suplência em diversas unidades, vai prejudicar também a composição salarial dos professores.
A avaliação é do sindicato dos professores da rede estadual paulista (Apeoesp). De acordo com a entidade, com a implantação das mudanças propostas pelo tucano, será mais difícil compor a jornada em apenas uma escola daqueles professores que lecionam para os anos finais do ensino fundamental e no ensino médio.
“Professores das escolas que serão fechadas irão disputar aulas com os colegas das demais unidades, assim como os das escolas “reorganizadas”. Se não conseguirem aulas, poderão ficar “adidos”, ou seja, “encostados”, recebendo salários menores”, afirma a presidenta do Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha.
“O que está em jogo é a sobrevivência desses professores. O governo do PSDB quer mesmo transformar o magistério em um bico”, enfatiza.
De acordo com a dirigente, esta é mais uma evidência de que o projeto do governo, já em curso, visa apenas ao corte de gastos, a “racionalização” administrativa e financeira, o “enxugamento” da máquina do Estado, e não uma política pedagógica para melhorar a qualidade da educação.
Para o sindicato, a tese de que é preciso separar crianças menores de crianças maiores e separar crianças e adolescentes não tem nenhuma sustentação pedagógica e não tem nada a ver com ciclos de aprendizagem.
“O que o governo estadual está fazendo é um retrocesso, um rompimento com os avanços que experimentamos nos últimos anos e a quebra do ensino fundamental de nove anos. É um retorno à seriação, aos tempos em que, em plena ditadura, tínhamos separados o primário, o ginásio e o segundo grau”, explica Maria Izabel.
Em estado de greve, os professores farão nova assembleia durante ato no próximo dia 10, a partir das 12h, em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual.









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