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sexta-feira, 1 de julho de 2016

Com lei publicada hoje, Alckmin quer privatizar até área florestal que não existe






DESMONTE

Com lei publicada hoje, Alckmin quer privatizar até área florestal que não existe

Lei 16.260, assinada ontem (29), autoriza estado a conceder à iniciativa privada, por 30 anos, 25 áreas florestais estaduais. Uma das descritas, o núcleo São Paulo do Parque Estadual da Serra do Mar, não existe
por Cida de Oliveira, da RBA publicado 30/06/2016 19:17, última modificação 30/06/2016 19:56
ARQUIVO/INSTITUTO FLORESTAL
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Entre os núcleos do Parque Estadual da Serra do Mar, nenhum está registrado como 'São Paulo'
São Paulo – O Diário Oficial de São Paulo publicou hoje (30) sanção do governador Geraldo Alckmin (PSDB) à Lei 16.260, de 29/6/2016. A lei autoriza o estado a conceder a conglomerados empresariais 25 áreas florestais em todo o estado. A secretária estadual do Meio Ambiente, Patrícia Iglecias, chegou a destacar "a importância para viabilizar as concessões, que poderão trazer mais qualidade nos serviços prestados e mais eficiência na exploração de madeira e produtos florestais”.
No entanto, entre as 25 áreas elencadas na lei há uma que não existe: o núcleo São Paulo do Parque Estadual da Serra do Mar.
Desde sexta-feira (24), a reportagem da RBA aguarda informações sobre o nome completo da área, bem como sua localização, justamente porque o núcleo não consta de mapas ou da lista de unidades de conservação estaduais. A principal dúvida é se o estado não poderia vir a incluir uma outra área no lugar.
Informalmente, a assessoria de imprensa da secretaria chegou a admitir o erro na lei, bem como esforços que teriam sido feitos pelo governo para a correção no texto do projeto (PL 249/13), aprovado na Assembleia Legislativa no último dia 7. Mas até o momento não enviou nota oficial a respeito.
Diante de questões a respeito da possibilidade de anulação de uma lei aprovada com esse equívoco, a reportagem procurou o presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, deputado Roberto Trípoli (PV), para comentar o assunto, bem o como o Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema) do Ministério Público do Estado. Ninguém havia sido localizado até o fechamento desta matéria.

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