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| Não ficará pedra sobre pedra!!!... |
No princípio era o caos
E depois continuou assim.
Muita coisa estranha pairava no ar
E nada se assentava. E nada mudava.
Havia muita fome e pouca comida.
E muitas vozes implorando o pão.
Muitos se perguntavam: e agora? E agora?
Aí a serpente, com muito dinheiro e sedução
Convenceu a todos a participarem da festança
E a ficarem de bicos fechados por todo o tempo
E a comerem do bom e do melhor
Desde que respeitassem a cobra
E rendessem honras
E se ajoelhassem diante dela.
E dissessem: eis o meu senhor!
E assim todos concordaram
E assim perdura até nossos tempos.
Mas o grande dia da vingança virá
Em que a serpente será destronada
E todos os seus seguidores, destruídos
E atirados no fogo dos infernos.
Queimar no fogo eterno
Este será o seu fim.
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| Germanus, o centurião: Ói, pra vocês... |
Não mais respirarão,
Não mais festejarão nem corromperão
Porque já não serão mais nada.
Nem a restos imundos se parecerão.
Nem a túmulos caiados, nem a isso habitarão.
Ai deles naqueles dias
Porque chegada é a hora da vingança
E a vingança será grande.
Haverá dores e ranger de dentes
E grandes espadas reluzentes os deceparão.
Em grande rumor perderão seus pescoços
E muito sangue putrefato manchará o chão,
E serão apagados para sempre
De todos os ventos da Terra.
A cobra, então, terá a cabeça esmagada
E rastejará pelo resto de seus dias.
E os filhos dos homens, estes sim
Terão a mesma sorte dos pais
E serão arrancados da Terra
E não gerarão outros iguais.
O sal abundará seus repastos, seus lares
E nem erva daninha ali nascerá
Em dia algum, pelo resto do tempo.
De todos os tempos.
Por todo o tempo.
Até o fim dos tempos...
In Escrituras Modernas
Carta do profeta João Lúcius aos Corruptos...
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